Chateau de Versailles
A cidade de Versailles fica no departamento de Yvelines na região de Île-de-France, a 20 quilômetros de Paris.
Palácio de Versailles |
Foi local do poder político francês durante um século, de 1682 até a Revolução francesa em 1789.
O palácio inicialmente era um alojamento de caça para o Rei Luís XIII, foi construído como um mundo privado para a realeza, isolado da sujeira e da agitação de Paris.
O jovem Luís XIV (que seria depois chamado de Rei-Sol), executou algumas reformas durante o seu reinado, e, até a sua morte, em 1715, as construções e os jardins do Palácio foram sendo embelezados, reformados e expandidos por vários arquitetos, paisagistas, decoradores, pintores e escultores.
Louis XV, bisneto de Louis XIV, subiu ao trono aos 5 anos. Seu reinado foi um dos mais longos da história da França, 59 anos! época em que a França viveu um período de grande prosperidade.
Aos quinze anos casou-se com Maria Leszczinska, filha do rei da Polônia e teve muitos filhos. Durante o seu reinado, manteve amantes que influenciaram o governo, como a marquesa de Vintimille e a famosa Marquesa de Pompadour. Morreu de varíola no palácio de Versailles, aos 64 anos.
O palácio inicialmente era um alojamento de caça para o Rei Luís XIII, foi construído como um mundo privado para a realeza, isolado da sujeira e da agitação de Paris.
O jovem Luís XIV (que seria depois chamado de Rei-Sol), executou algumas reformas durante o seu reinado, e, até a sua morte, em 1715, as construções e os jardins do Palácio foram sendo embelezados, reformados e expandidos por vários arquitetos, paisagistas, decoradores, pintores e escultores.
Aos quinze anos casou-se com Maria Leszczinska, filha do rei da Polônia e teve muitos filhos. Durante o seu reinado, manteve amantes que influenciaram o governo, como a marquesa de Vintimille e a famosa Marquesa de Pompadour. Morreu de varíola no palácio de Versailles, aos 64 anos.
Em 1774, subiu ao trono Luis XVI, que se casou com Maria Antonieta, de apenas 15 anos, filha da imperatriz da Áustria. O jovem casal era totalmente despreparado para as responsabilidades políticas do cargo. Enquanto a situação das elites é confortável, o povo passa necessidades. Não há trabalho, não há dinheiro nem mesmo para comprar pão.
Revolucionários agitavam Paris, multidões faziam protestos, mas os soberanos não enxergavam a gravidade do momento, e nada fizeram para atenuar a situação. O ódio da população contra a monarquia aumentou cada vez mais.
Em 14 de julho de 1789 surgiram boatos que o exército iria reprimir as manifestações de rua e atacar a população, o que levou uma multidão enfurecida a invadir um dos mais odiados símbolos do poder real, a Prisão da Bastilha, em Paris. É o início da Revolução Francesa.
Alheia aos eventos, a corte continuou com sua rotina, e um banquete promovido no palácio transformou-se na gota de água da revolta popular contra a família real.
Bastilha |
Alheia aos eventos, a corte continuou com sua rotina, e um banquete promovido no palácio transformou-se na gota de água da revolta popular contra a família real.
Em 5 de outubro de 1789 o palácio de Versalhes foi invadido e a família real detida. Levados a seguir para uma prisão de Paris, foram julgados e condenados por um tribunal revolucionário.
Encarregado da segurança do palácio, o Marquês de La Fayette foi incapaz de impedir sua invasão. Ele conseguiu, no entanto, salvar a vida da família real que foi levada para Paris .
Chegando à capital, após um curto intervalo no Hôtel de Ville, o rei e sua família foram instalados nas Tuileries onde nada estava preparado para recebê-los. Quatro anos mais tarde foram executados na guilhotina, na Place de la Concorde.
Durante a Revolução Francesa, o Palácio de Versailles sofreu danos e tentativas de invasão. Mobílias foram confiscadas e leiloadas, grande parte de suas obras de arte foi transferida para o Museu do Louvre.
Esvaziado e abandonado, Versailles transformou-se num conjunto de ruínas em decomposição. Napoleão Bonaparte, quando chegou ao poder, pensou em demoli-lo. Ele seria ainda ocupado pelos alemães, na guerra de 1870, e transformado em sede da assembléia nacional de 1879.
Em 1918 começou o renascimento de Versailles. Reconhecido pelo seu valor histórico, graças ao governo, e a generosas doações de particulares, ele foi aos poucos voltando a ser, não apenas um palácio, mas também um dos melhores museus da França.
É emocionante andar pelos aposentos e corredores aonde o Rei Sol e sua corte andavam todos os dias, pelos salões de baile onde Madame de Pompadour organizava festas luxuosas para Luis XV, e, subir à sacada de onde Maria Antonieta viu a multidão invadir os portões dourados de seu palácio, para mudar a sua vida e também a história da França.
Com 2153 janelas, 700 quartos e 67 escadarias, os aposentos que mais impressionam seus mais de 4 milhões de visitantes todos os anos são o Salão dos Espelhos, Capela Real, Opera Real, Apartamentos de Estado, Salão da Guerra, Salão da Paz, Apartamentos da Rainha, Apartamentos do Rei, Galeria das Batalhas e os 800 hectares de parques e jardins com 20 km de trilhas, 200 mil árvores, 200 mil flores plantadas a cada ano, 50 fontes e 2100 esculturas.
A Galeria dos Espelhos
Com sua decoração de mármores, espelhos, bronzes dourados e estátuas, é impressionante. mede 73 m de comprimento, 10 m de largura e 12 m de altura. Tem 17 janelas, e 357 espelhos.
Durante a Revolução Francesa, o Palácio de Versailles sofreu danos e tentativas de invasão. Mobílias foram confiscadas e leiloadas, grande parte de suas obras de arte foi transferida para o Museu do Louvre.
Esvaziado e abandonado, Versailles transformou-se num conjunto de ruínas em decomposição. Napoleão Bonaparte, quando chegou ao poder, pensou em demoli-lo. Ele seria ainda ocupado pelos alemães, na guerra de 1870, e transformado em sede da assembléia nacional de 1879.
Em 1918 começou o renascimento de Versailles. Reconhecido pelo seu valor histórico, graças ao governo, e a generosas doações de particulares, ele foi aos poucos voltando a ser, não apenas um palácio, mas também um dos melhores museus da França.
É emocionante andar pelos aposentos e corredores aonde o Rei Sol e sua corte andavam todos os dias, pelos salões de baile onde Madame de Pompadour organizava festas luxuosas para Luis XV, e, subir à sacada de onde Maria Antonieta viu a multidão invadir os portões dourados de seu palácio, para mudar a sua vida e também a história da França.
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Com 2153 janelas, 700 quartos e 67 escadarias, os aposentos que mais impressionam seus mais de 4 milhões de visitantes todos os anos são o Salão dos Espelhos, Capela Real, Opera Real, Apartamentos de Estado, Salão da Guerra, Salão da Paz, Apartamentos da Rainha, Apartamentos do Rei, Galeria das Batalhas e os 800 hectares de parques e jardins com 20 km de trilhas, 200 mil árvores, 200 mil flores plantadas a cada ano, 50 fontes e 2100 esculturas.
A Galeria dos Espelhos
As pinturas ao teto fazem referência aos sucessos militares dos vinte primeiros anos do reino de Louis XIV e são uma homenagem ao rei.
O Grande Apartamento do Rei
Composto de 7 peças:
- Le salon de l’abondance
- Le salon de Vénus
- Le salon de Diane
- Le salon de Mars
- Le salon de Mercure
- Le salon de d’Apollon (foto acima)
- Le salon de la guerre
Os tetos dos aposentos que compõem o Grande Apartamento da Rainha são consagrados a divindades da mitologia. A Rainha permanecia grande parte do seu tempo no seu quarto, aonde recebia as senhoras do tribunal pela manhã e audiências privadas. Os móveis atuais são essencialmente o que havia em 1789, no dia da expulsão da família real.
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O Grand Trianon
Foi construído por Luís XIV e servia principalmente para seus encontros com a amante, Madame de Maintenon.
O Petit Trianon e o Hameau de la Reine
O Petit Trianon foi construído no reinado de Luís XV (para encontros com a sua amante, Madame de Pompadour).
Credito foto: François Bouchon |
A Opera
Com 712 lugares, foi construída por ocasião do casamento de Luís XVI com Maria Antonieta, em 1770.
Com 712 lugares, foi construída por ocasião do casamento de Luís XVI com Maria Antonieta, em 1770.
Os Jardins
Passear pelos jardins de Versailles com seus espelhos d água, canteiros, fontes, estátuas e gramados é tão emocionante quanto visitar as dependências do palácio.
Fontes decoradas com magníficas estátuas de bronze, como a Fonte Central, a Fonte da Pirâmide, a Fonte de Apolo, a Fonte de Netuno, inspirados na mitologia grega.
De abril a outubro, o espetáculo diurno “As grandes águas musicais” (Les Grandes Eaux Musicales) nos jardins de Versalhes, são uma maneira deliciosa de explorar os bosques, as fontes e os canteiros de árvores por onde o Rei Sol adorava passear, rodeado por sua corte.
Musée des Carrosses (Museu das Carruagens)
Esse museu instalado nas antigas dependências das cavalariças reais possui as carruagens do casamento de Napoleão com Maria Luísa, a de Carlos X e o carro fúnebre de Luís XVIII.
Carruagem de Charles X |
Carruagem de Napoleão I |
Carruagem do casamento de Napoleão I com Marie Louise |
Esse museu instalado nas antigas dependências das cavalariças reais possui as carruagens do casamento de Napoleão com Maria Luísa, a de Carlos X e o carro fúnebre de Luís XVIII.
Orangerie
Ao lado do palácio, é um grande pavilhão de 13 metros de altura, que funcionava como uma espécie de estufa para plantas de climas mais quentes, como laranjeiras, limoeiros, e pés de café (foto ao lado).
Ao lado do palácio, é um grande pavilhão de 13 metros de altura, que funcionava como uma espécie de estufa para plantas de climas mais quentes, como laranjeiras, limoeiros, e pés de café (foto ao lado).
Le Temple de l'Amour
Erguido em 1777-1778 pelo arquiteto Richard Mique, em uma pequena ilha do rio artificial, no jardim inglês do Petit Trianon.
Opções para ir a Versailles de trem:
Da Gare Montparnasse, pegar o Transilien N até a estação Versailles Chantiers.
Da estação Paris Saint Lazare, pegar o Transilien L até a estação de Versailles Rive Droite.
Das estações do metrô aonde passa o RER C, (trem de periferia que circula também dentro da cidade). O RER C para em duas estações de Versailles: Versailles Chantiers e Versailles Rive Gauche (esta é a mais próxima do castelo).
De ônibus, pegar o metrô linha 9, direção Pont de Sévres, descer no ponto final (Pont de Sèvres) e pegar o ônibus 171 que vai deixa-lo em frente ao palácio. Descer em Versailles Place d’Armes.
Excursão:
Veja AQUI uma excursão à Versaille de ônibus de luxo, ingresso para o palácio e guia de áudio.
Épiceries de Versailles
O Château de Versailles lançou em de 2013 a sua marca de "épiceries" (Delicatessen) que comercializa produtos que rei Louis XIV e sua corte consumiam.
"Jardin Royal" para compotas e geléias, "Gourmandises de la Reine" para os doces que Marie-Antoinette amava e "Plaisirs do Roi" para a grande gastronomia, como o foie gras, trufas do Perigod, sopas e temperos.
Os produtos estarão disponíveis este mês em Versailles e nas lojas de departamento parisienses (Le Bon Marché, Lafayette Gourmet, Galeries Gourmandes, etc)
Da Gare Montparnasse, pegar o Transilien N até a estação Versailles Chantiers.
Da estação Paris Saint Lazare, pegar o Transilien L até a estação de Versailles Rive Droite.
Das estações do metrô aonde passa o RER C, (trem de periferia que circula também dentro da cidade). O RER C para em duas estações de Versailles: Versailles Chantiers e Versailles Rive Gauche (esta é a mais próxima do castelo).
De ônibus, pegar o metrô linha 9, direção Pont de Sévres, descer no ponto final (Pont de Sèvres) e pegar o ônibus 171 que vai deixa-lo em frente ao palácio. Descer em Versailles Place d’Armes.
Excursão:
Veja AQUI uma excursão à Versaille de ônibus de luxo, ingresso para o palácio e guia de áudio.
O Château de Versailles lançou em de 2013 a sua marca de "épiceries" (Delicatessen) que comercializa produtos que rei Louis XIV e sua corte consumiam.
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Olá gostaria de saber se com o Museum Pass eu posso ver toda o Palacio de Versalles, incluindo petit Trianon, Grand Trianon e os jardins etc. Obrigada!
ResponderExcluirOlá Lais,
ResponderExcluirO PARIS MUSEUM PASS dá acesso : Grands Appartements, sala dos espelhos, quarto do rei, quarto da rainha, aposentos das filhas de Louis XV, exposições, os dois Trianon e o Domaine de Marie-Antoinette.
Não está incluído: os espetáculos, les Grandes Eaux Musicales, os jardins musicais, refeição e transporte.
Durante as Grandes Eaux Musicales, os jardins musicais e os espetáculos, os bosques e jardins não são acessíveis aos portadores do passe.
Um abraço
Oi Anna, olha estou usando demais o seu blog, tô indo a Paris daqui a algumas semanas e as suas informações são realmente "dicas de francês" ehehehe! Então, esse ônibus 171 eu não conhecia e achei super-interessante essa opção, afinal, achar o trem e caminhar por dentro dos corredores do metrô é bem chatinho. E aí, como vou ao jardim de Versailles queria saber onde compro o ticket pro ônibus, já que ele é da zona 4. Ou é na mesma máquina dos tickets T+?
ResponderExcluirAnna, te agradeço muito. Em tempo: sabe o nome da minha filha? igualzinho ao seu: Anna Fernandes, ahahahah! Beijos.
Oi Flávia!
ExcluirO ticket para o ônibus 171, você pode comprar na estação de metrô Pont des Sevres ou qualquer outra, na bilheteria ou nas máquinas (lembre que é para a zona 4), a viagem dura 35 minutos. Se você tiver um passe (Navigo, Mobilis, Paris Visite...válido até a zona 4, você não precisa comprar um ticket especial). Manda um beijo para a minha chará!
Beijos!
Obrigada por sua informação. Vou mandar sim um beijo pra sua chará, ehehehe! Beijos.
ResponderExcluirQuerida Anna! Parabéns pela maravilhosa postagem (aliás, todas as tuas postagens são ótimas, perfeitas, com detalhes bem explicados, verdadeiras 'dicas') sobre Versailles. Estive duas vezes visitando o Palácio e acredite, vi na tua matéria muitas informações que não conhecia. Obrigada e um abraço!
ResponderExcluirMaria Albert (https://60razoesparaviver.blogspot.com.br)
Obrigada Maria!
ExcluirUm grande abraço!