5 de fev. de 2018

Giverny, Jardins de Monet


Giverny


Em Giverny, na região da Alta Normandia, localiza-se a casa e os jardins de Claude Monet que inspiraram tantas obras do artista. Foi aqui que ele pintou os famosos quadros de nenúfares e boa parte da sua obra.

A visita é um deslumbramento de cores e aromas. Um deleite para os sentidos e para a alma, é como mergulhar em um quadro!

Partindo de Paris, na Gare St Lazare, pega-se o trem TER até Vernon aonde há saídas de ônibus (navette) até Giverny.

A viagem de Paris a Vernon dura 50 minutos e a viagem de ônibus de Vernon a Giverny, dura 15 minutos.

Os horários dos ônibus são em função dos horários de chegada e partida dos trens. 
É um passeio maravilhoso sobretudo na primavera. Além da visita da casa do pintor e a sua coleção de estampas japonesas, o ponto alto do passeio é a visita dos jardins. Eles representam ao vivo os quadros desse mestre do impressionismo.



Oscar-Claude Monet nasceu em Paris em 14 novembro de 1840. Seu pai tinha uma mercearia modesta e desejava que ele continuasse no comércio da família, mas ele desejava pintar.

Aos cinco anos, sua família mudou-se para Le Havre, na Normandia. Em 1851, Monet entrou para a escola secundária de artes e acabou se tornando conhecido na cidade pelas caricaturas que fazia. 

Nas praias da Normandia, Monet conheceu, por volta de 1856, Eugène Boudin, um artista que trabalhava com pintura ao ar livre nessas mesmas praias, e que lhe ensinou algumas técnicas ao ar livre.




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Em 1859, foi para Paris estudar pintura, e foi aí que conheceu a sua primeira mulher, Camille. Monet retratou-a muitas vezes, em quadros onde ela aparecia mais do que uma vez na mesma pintura.

Em Paris ele frequentava muito o museu do Louvre onde copiava os grandes mestres.

Em 1862 ele foi estudar artes com Charles Gleyer em Paris, aonde conheceu Pierre-Auguste Renoir, Frédéric Bazille e Alfred Sisley. Juntos desenvolveram a técnica de pintar o efeito das luzes com rápidas pinceladas, o que mais tarde seria conhecido como impressionismo. 


Em 1865, Monet entrou para o Salão oficial de Paris com duas telas: "Estuário do Sena" e "Ponte sobre Hève na Vazante".


No ano seguinte,expôs mais duas telas no salão de Paris: "Camille" ou "O vestido verde" e "A floresta em Fontainebleu".


Camille em Trouville


A tela "O vestido verde" recebeu grandes elogios por parte dos críticos e ganhou um prêmio no salão de Paris.

No ano de 1867, Monet tentou inscrever a obra "Mulheres no Jardim" no Salão, que não a aceitou. A tela era tão grande que ele construiu uma vala para enterrar a parte inferior e poder pintar a parte superior da tela . Neste ano, Monet e Camille teriam seu primeiro filho.

Em 1870, Camille e Monet se casaram três anos após o nascimento do primeiro filho do casal. No mesmo ano, com o início da guerra franco-prussiana, Monet e sua família se refugiaram em Londres.


Monet mudou-se para Argenteuil, onde passou a receber seus amigos impressionistas (Manet, Renoir, Sisley e outros). Na cidade, o rio Sena e as belas paisagens serviram de inspiração para numerosos quadros.





Em 1872 ele pintou Impressão: nascer do sol (Impression: Soleil Levant, atualmente no Museu Marmottan de Paris), uma paisagem do Havre, exibida na primeira exposição impressionista de 1874. Este quadro deu origem ao nome usado para definir o movimento impressionista.

Em 1878, Monet mudou-se para Paris com a família e neste ano nasceu seu segundo filho.


Em férias com o casal Hoschédé, Monet acabou apaixonando-se pela mulher de Hoschédé, Alice. Um ano depois, Camille morreu de câncer aos trinta e dois anos de idade.

Em 1883, Monet mudou-se para Giverny, na Normandia. Monet trocava correspondência com Alice até a morte de seu marido em 1891. No ano seguinte ele e Alice se casaram. Em 1899, Monet pintou em Giverny a famosas série de quadros chamadas "Nenúfares", inspirado no seu jardim. Estas obras fizeram grande sucesso.



Sua técnica desenvolvida na época foi considerada mais tarde como umas das mais belas do mundo, o que aparenta ser de perto apenas borrões mas ao distanciar a visão, o quadro se forma nitidamente.



Monet teve uma catarata no fim da sua vida, mas mesmo assim continuou a pintar. Nessa época ele usou cores mais fortes, tons de vermelho, cor tijolo, entre outras.


Em 1911, Alice faleceu e Monet perdeu um pouco a vontade de viver e pintar. Ele morreu em 5 de dezembro de 1926 e está enterrado no Cemitério da Igreja de Giverny.

Seu jardim é dividido em 2 que são contrastantes mas se complementam: Um jardim de flores denominado Clos Normand em frente à casa, de aproximadamente 1 hectare, cheio de cores e simetrias, com 60 espécies de flores. Monet distribuiu as mudas pensando nas fases do sol.




Do outro lado da estrada, fica a parte mais famosa, um jardim com o lago repleto de ninféias e pontes japonesas, cheio de assimetrias e curvas e foi inspirado em desenhos de jardins japoneses que Monet colecionava. 



Nesse jardim fica a famosa ponte japonesa pintada por ele, uma touceira de bambus e todos os nenúfares que florescem durante o verão.



Gare Saint Lazare, Paris
Gare de Vernon
        

















2 comentários:

  1. Jeane Tonezer2/8/11

    Adorei teu blog !! Parabéns !!

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  2. Anônimo31/3/12

    Oi, Anna.

    AMEI O NOVO FORMATO QUE VC DEU PARA O BLOG, FICOU LINDO, ALÉM DE PROPORCIONAR UMA BELA VIAGEM CULTURAL,GASTRONÕMIC ETC ... POR ESTE LINDO PAÍS.
    DEU MAIS VISIBILIDADE ,FACILIDADE E RAPIDEZ PARA ENCONTRAMOS OS ASSUNTOS E ROTEIROS QUE DESEJAMOS.
    ADOREI O BELO RELATO SOBRE ANNECY E AS OUTRAS CIDADES DA REGIÃO,AS QUAIS PRETENDO CONHECER EM BREVE.

    PARABÉNS E MUITO SUCESSO NO SEU BLOG.


    BJS.

    ELOIZA

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