Fica no 6eme arrondissement, na margem esquerda do Sena, e é um bairro bastante movimentado e animado. É aonde encontramos os cafés e restaurantes famosos como Les Deux Magots, Café de Flore, Brasserie Lipp e Le Procope.
No século XX ele se transformou em um dos locais mais procurados da vida intelectual e artística da cidade, e, por consequência, o bairro da moda (é lá que os apartamentos são mais caros).
Com suas magnificas praças e ruazinhas, o Jardin de Luxembourg, butiques e cafés, é um bairro muito agradavel para passeio.
Lugares para visitar:
Metro: Solferino, Rue du Bac, St Germain-des-Prés
Com mais de 3 km de extensão, é a rua mais famosa da margem esquerda do Sena.
È mais um dos traços retos do planejamento urbano do Barão Haussmann no século XIX.
Corta 3 bairros e vai da Ile St. Louis até a Ponte de la Concorde. Em cada bairro ela apresenta diferentes estilos de vida, religiões e culturas.
Esta praça, atravessada pelo Boulevard Saint-Germain, foi criada em 1780. Ela é sempre muito animada e é a partir dela que nós podemos descobrir o bairro.
No seu centro se encontra a estátua do Revolucionário Danton , instalada no final do século XIX. (ele terminou os seus dias na guilhotina em 1794).
Rue de l'Odéon
Metrô Odéon - Inaugurada em 1779 para melhorar o acesso ao teatro Odéon, foi a primeira rua de Paris a ter calçadas e bueiros. Pode-se ver ainda algumas casas do século XVIII. A livraria de Sylvia Beach, a Sheakespeare and Company ocupou o número 12 de 1921 a 1940.
Place Furstenberg
Pequenina praça construída em 1699. No número 6 se encontra o Musée Delacroix.
Rue de l'Ancienne Comédie
Liga o Carrefour de l'Odéon ao Carrefour de Buci. No início desta rua à direita se encontra o mais antigo Café-Restaurant de Paris, le Procope. 13 Rue de l'Ancienne Comédie. Metro Odeon
Foi fundado em 1686 pelo siciliano Francesco Procopio e diz-se que é o mais antigo café do mundo. Foi reformado em 1989. Tornou-se bastante frequentado pela elite política e literária e também pelos atores da Comédie-Française.
Conta-se também que o jovem Napoleão deixava o chapéu como garantia e saía para conseguir dinheiro para pagar a conta.
Era o ponto de encontro de escritores e filósofos: La Fontaine, Voltaire, Diderot, Jean-Jacques Rousseau. Durante a Revolução Francesa era frequentado por Danton, Marat, Robespierre. E no século XIX pelos escritores: Alfred de Musset, Georges Sand, Verlaine, ....
Café de Flore
Desde a Segunda Guerra, o seu interior pouco mudou. Art Déco, com cadeiras vermelhas, mogno e espelhos. Nos anos do pós-guerra, foi muito frequentado pelos intelectuais. Era o local de encontro de Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir com seus companheiros. 172 Boulevard St-Germain. Metrô Saint Germain des Prés
Brasserie Lipp
151 Boulevard St-Germain. Metrô St. Germain-de-Prés Mais um famoso café do bairro. Inaugurada no século XIX por um refugiado da Alsácia, combina cerveja, chucrute e slsichas com um excelente café.
Les Deux Magots
170 Boulevard St Germain. Metrô St Germain-des-Prés
Também muito famoso. Nas décadas de 20 e 30 era muito frequentado por jóvens escritores, entre eles Ernest Hemingway e filósofos.
O seu nome vem das duas estátuas de madeira de comerciantes chineses (magots) que enfeitam os pilares.
Rue du Dragon
Metrô St Germain-des-PrésRue du Dragon
Esta pequena rua (entre o Boulevard St-Germain e o Carrefour e la Croix Rouge) é da Idade Média e tem casas dos séculos XVI e XVII. O escritor Victor Hugo morou em um sótão no número 30, quando tinha 19 anos.
Place Saint Sulpice
Essa praça fica no coração de Saint Germain des Prés, e é um lugar mais calmo. Antes era um local especializado em vendas de objetos religiosos, hoje, é aonde existem as melhores livrarias antigas da cidade. A praça foi criada no século XVIII, depois da demolição de várias casas. Em frente à igreja encontra-se a Prefeitura do 6eme.
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Fontaine Saint Sulpice - No centro da praça, em frente à igreja, tem uma linda fonte construída no meio do século XIX, em 1844. Ela é formada pelas estátuas de Bossuet, Fénelon, Fléchier, Massillon.
L'Eglise Saint Sulpice (ver Igrejas de Paris )Pont des Arts
É a linda ponte que fica em frente ao Institute de France, e ficou ainda mais famosa pelos cadeados que os apaixonados colocam com seus nomes e jogam as chaves no rio Sena, mas essa prática está sendo substituída por selfies, pois uma parte da grade da ponte caiu em junho de 2014 com o peso dos cadeados. Ver: Curiosidades da Pont des Arts
Musée d'Orsay - ver Museus de Paris )
L'Institute de France
O Instituto compreende 5 Academias: Académie Francaise, criada por Richelieu en 1635, e é a mais famosa. As outras são a Académie des Inscriptions et Belles-Lettres, Académie des Sciences, Académie des Beaux-Arts, e a Académie des Sciences Morales et Politiques.
Musée de la Monnaie (ver Quartier Odeon e Monnaie)
11 Quai de Conti. Metrô Pont-Neuf, Odéon. No final do século XVIII, Luis XV decidiu mudar a casa de Cunhagem e promoveu um concurso de desnho para a nova construção. O atual Hotel de la Monnaie foi o resultado dessa competição. Ficou pronto em 1777 e o arquiteto morou no prédio até morrer, em 1801. As antigas salas de cunhagem abrigam hoje o Museu de moedas e medalhas, com uma vasta coleção.
Théâtre de l'Europe
1 Place Paul-Claudel. Metrô Odéon, Luxembourg
Antigo Theatre Odéon, foi reconstruído em 1799 pois foi destruído por um incêndio. Depois da Segunda Guerra especializou-se na produção de dramas contemporâneos e era o mais bem frequentado de Paris. Durante a revolta estudantil de 1968 foi muito danificado, mas foi restaurado.
Marché Couvert St. Germain
4-8 Rue Lobineau, Metrô Mabillon
Um antigo mercado de alimentos que foi inaugurado em 1818 no lugar de um parque de diversões
Quai Voltaire
Metrô Rue du Bac. É repleto de importantes antiquários da cidade. É conhecido também por suas belas casas do século XVII e habitantes famosos.
No número 19 morou Oscar Wilde e também Baudelaire. O filósofo francês Voltaire morreu no número 27.
Veja também:
Gares de Paris, RER, Transportes
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Oi, Anna. Tudo bem? Meu nome é Gisela. Aterrissei aqui pois eu pesquisava sobre "brocante no Brasil/Rio de Janeiro especificamente". E algo me chamou atenção. Morei na França uns 2 anos e namorei um franco-argelino que "me inseriu" no mundo das "brocantes" e "dos marché aux puces"; ele era cliente/comprador e vendedor. O fato é que se trata de algo bem livre, pelo pouco que pude perceber. Explico: quem tem algum talento para vendas como eu por exemplo, chega lá no estabelecimento (que já negociou com a Marie para fechar a rua), paga uns 20 euros pelo fim de semana, leva suas colchinhas, retalhos, cadeiras e coloca suas coisinhas ali, geralmente usadas. Vi diversas pessoas e a maiorida delas não-profissionais. O francês tem isso enraizado, coisa muito distante _ infelizmente _ do universo brasileiro.
ResponderExcluirEu nasci assim. Não sei explicar o porquê: tudo que tenho ou ganho ou compro eu repasso num futuro, distante "ou pas". ;-) Acredit na troca, na passagem das coisas e nessa coisa do "sobreviver", ganhar algum dinheiro e trocar, conversar conhecer pessoas. Nada como uma boa brocante. É uma forma de renovar o velho. Comprei livros, bonecas e roupas e que já doei,algumas vendi. É incrível essa experiência. Mas sinto uma imensa tristeza pelo nosso povo não ter esse hábito. Uma grande pena que esteja restrito a uma classe. O processo da venda é algo livre, nato. Ou a pessoa tem ou não tem. E todo ele independe de "mandantes" e patrões. Isso que é o fascinante na França.
Abraços
ps: as mais legais estão fora de Paris (eixo Île de France digo), claro. Na minha opinião!
;-)
Oi Gisela, concordo com você! É uma pena que aqui não tenhamos esse hábito....Quando estou na França, procuro sempre saber em qual cidadezinha terá uma brocante. Eu adoro! Já comprei livros, relógio de parede...
ResponderExcluirObrigada pelo comentário e volte sempre.
Bjs